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Como a música transcende barreiras e promove a inclusão em meus shows e palestras como músico autista

  • Foto do escritor: cantorlucassampaio
    cantorlucassampaio
  • 10 de mai.
  • 3 min de leitura

A atmosfera vibrante de um show, a atenção focada em uma palestra... Em ambos os cenários, a música se revela uma força poderosa, capaz de ir além das palavras e de romper as invisíveis barreiras sociais que, por vezes, nos separam.


Como músico autista e palestrante dedicado à causa da inclusão, testemunhei inúmeras vezes o poder transcendente da música em meus eventos. Ela se torna uma linguagem universal, capaz de unir corações e mentes de maneiras que a comunicação convencional nem sempre alcança.


Nas histórias que compartilho a seguir, convido você a explorar como a música tem sido um elo fundamental para a inclusão, quebrando o gelo, construindo pontes e criando um espaço de encontro para a diversidade em meus shows e palestras.


Quando a Música Fala Onde as Palavras Falham

Músico autista Lucas Sampaio, durante apresentação no Teatro Deodoro, em Maceió, em dezembro de 2013.

Me lembro como hoje de uma noite especial no Teatro Deodoro, em Maceió (AL), em dezembro de 2013. Era um festival beneficente, um evento que reunia pessoas de diferentes origens e vivências em prol de uma causa nobre. Subi ao palco carregando comigo não apenas minha voz e meu violão, mas também a esperança de tocar os corações da plateia.


Naquele momento, as palavras pareciam insuficientes para expressar a minha gratidão por estar ali e a minha conexão com o propósito do evento. Foi a música que assumiu esse papel. Através das melodias que fluíam do meu instrumento, tentei transmitir a emoção, a esperança e a união que sentia. Ao final da minha apresentação, aquela energia se transformou em um som avassalador: a plateia inteira se levantou, aplaudindo de pé.


Naquele instante, senti que a música havia rompido qualquer barreira social ou de comunicação que pudesse existir. Não importavam as diferenças individuais; a música havia falado uma linguagem universal de emoção e reconhecimento, criando um laço de profunda conexão entre mim e o público.


Quebrando o gelo e construindo pontes através do som


Minha jornada nas redes sociais, especialmente no Instagram, exemplifica de forma poderosa como a música pode quebrar o gelo e construir pontes de conexão. Inicialmente, compartilhei trechos de covers, performances e um pouco do meu universo como músico autista. Aos poucos, percebi que a música era uma porta de entrada, um ponto de identificação para muitas pessoas que se sentiam tocadas pelas melodias ou pelas letras.


Essa conexão inicial através do som abriu espaço para que eu pudesse compartilhar também minhas experiências e meu ativismo pela causa autista. A música, portanto, não apenas atraiu um público fiel, mas também criou um ambiente online acolhedor, onde as pessoas se sentem à vontade para interagir, compartilhar suas próprias histórias e aprender sobre a neurodiversidade. A combinação da música com a minha voz como palestrante e ativista se mostrou uma ferramenta poderosa para construir pontes de compreensão e inclusão em um espaço digital que, muitas vezes, pode ser fragmentado.


A Música como um espaço de encontro para a Diversidade


Ao longo da minha trajetória como músico autista brasileiro e palestrante, tenho testemunhado inúmeras vezes o poder da música em criar um espaço de encontro para a diversidade. Seja em um palco de teatro lotado, em uma sala de palestras atenta ou nas interações vibrantes nas minhas redes sociais, a música parece transcender as barreiras de idade, de formação, de neurotipo e de experiências de vida.


Em dias de agenda, após a apresentação, diversas pessoas vêm compartilhar suas histórias comigo: pais de crianças autistas buscando esperança, jovens neurodivergentes encontrando representatividade, educadores interessados em práticas inclusivas e amantes da música simplesmente tocados pela emoção transmitida.


Nesses momentos, o palco se torna um ponto focal onde a diversidade não era apenas mencionada, como também celebrada. A música consegue criar uma ressonância que conecta a todos em um mesmo sentimento, em uma mesma busca por compreensão e aceitação. Essas experiências, assim como muitas outras que virão, reforçam a minha convicção de que a música é um terreno fértil para a inclusão social, onde as diferenças se encontram e se enriquecem.


A Música como ferramenta de Inclusão

Músico e palestrante autista Lucas Sampaio, durante evento em março de 2025.

As histórias que compartilhei aqui, desde a apresentação no Teatro Deodoro até as conexões construídas nas redes sociais, ilustram explicitamente o poder da música em ir além das palavras e romper as barreiras sociais. Como músico e palestrante autista, testemunhei em primeira mão como a música se torna uma linguagem universal de emoção, capaz de unir pessoas de diferentes origens e experiências em um espaço de compreensão e inclusão. Ela quebra o gelo, constrói pontes e cria um senso de pertencimento que transcende as diferenças.


Se você acredita no poder da música para promover a inclusão e deseja acompanhar mais de perto minha jornada musical e meu trabalho como ativista pela neurodiversidade, convido você a me seguir no Instagram. Juntos, podemos continuar a usar a música como uma ferramenta poderosa para construir um mundo mais inclusivo e conectado.




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